quinta-feira, 20 de agosto de 2009

COMUNICADO - Dmae oferece tarifa social diferenciada


Famílias isentas do pagamento de água e esgoto em Uberlândia podem consumir até 20 mil litros por mês

A tarifa social em Uberlândia ajuda 1,7 mil famílias com 100% de isenção no pagamento da conta mensal. Este atendimento é feito pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), sendo um dos mais amplos do País. Geralmente as companhias de saneamento oferecem a tarifa social para um consumo mensal de até 10 mil litros enquanto, em Uberlândia, as famílias beneficiadas podem consumir o dobro de água. Além disso, na maioria das localidades a tarifa social é concedida como desconto e não atinge 100% de isenção.
Segundo a diretora financeira, Thalita Costa Jorge, o Dmae está autorizado por lei a aplicar até 5% da sua receita bruta mensal, para atender os pedidos de assistência social dessa parcela da população. A isenção no pagamento da tarifa de água e esgoto só pode ser concedida após avaliação e encaminhamento formal da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho para o setor de Cobrança do Dmae.
O benefício é oferecido pelo Governo Municipal para famílias com renda de até dois salários mínimos, residentes em domicílio na condição de locatárias, comodatárias ou proprietárias de apenas um imóvel. A tarifa social se aplica apenas a imóveis residenciais que possuem ligação de água regularizada. O cadastramento das famílias é feito pela Diretoria Assistencial da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho, que fica no centro administrativo da Prefeitura.
A tarifa social é válida por 12 meses e as famílias devem ficar atentas ao prazo de renovação. O aviso sobre a necessidade de renovação é emitido pelo Dmae com dois meses de antecedência. O benefício pode ser cancelado antes dos 12 meses, caso a média de consumo seja superior a 20 mil litros, por dois meses consecutivos ou três meses alternados.
Fonte: Secom

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Vereador Adriano discute o Educacionismo em Uberlândia



O vereador Adriano Zago e sua assessora pedagógica participam de várias reuniões sobre o projeto Educacionismo, de autoria do senador Cristovam Buarque, na sede da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (ACIUB). As reuniões têm como objetivo principal a luta por uma escola gratuita e de qualidade para todas as classes sociais.
As reuniões contam com a presença de alguns representantes da educação dos setores público, federal e privado, vereadores, polícia militar, polícia rodoviária, corpo de bombeiros, alunos universitários e empresários ligados a ACIUB. “É muito importante nos unirmos de forma organizada e lutar a favor desse importante movimento. Se desejarmos resgatar, valores, qualidade de vida e respeito humano, um dos caminhos, com certeza, é este”, destacou o vereador Adriano Zago.
O Movimento Educacionista tem por objetivo promover a educação de forma integral e participativa. Este é um movimento apartidário, sem fins lucrativos e totalmente pró-educação. O projeto já conta com simpatizantes em algumas cidades do Brasil. Este é um trabalho sério e pode ser acompanhado nacionalmente pelo site: http://www.educacionista.org.br ou pelo blog: http://educacionista.blogspot.com/
Em setembro Uberlândia receberá a visita do senador Cristovam Buarque. O objetivo é que o mesmo exponha com mais detalhes sobre o Movimento Educacionista, que está se fortalecendo como uma importante frente de luta em várias cidades do nosso país.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O que é FIB?


Discurso pronunciado durante 1ª Sessão Ordinária de 03/08/2009


Quero trazer para o Plenário um assunto que foi abordado em um Informativo do Banco do Brasil que muito me chamou a atenção. Trata-se de um artigo da Dra. Susan Andrews, que é psicóloga e antropóloga pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Para todos que estão aqui presentes e nos assistindo, faço a seguinte pergunta: O que é a verdadeira felicidade??? Para alguns poderá ser a casa dos seus sonhos ou o carro do ano, ou ainda um emprego que lhe renda muito dinheiro. Porém, cientistas, durante a última década, estudam qual o segredo para a verdadeira felicidade. Eles constataram que até certo grau, a riqueza de fato traz felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa progride de um estado de absoluta pobreza para o atendimento de suas necessidades de sobrevivência, e desse nível de sobrevivência para uma vida confortável e, depois, para algum grau de luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, depois de certo ponto, ela não traz mais satisfação.

Além de ter uma vida controlada financeiramente, são importantes também os chamados fatores não materiais como companheirismo, família, relacionamentos amorosos e uma sensação de viver uma vida com significado. Nós, seres humanos, temos fome não apenas de alimento para o corpo, mas também para a alma.

O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país. Por isso gera tantas preocupações aos economistas e aos governos. Porém, hoje quero falar sobre um novo modelo para o progresso que está criando impacto inesperado no mundo: o FIB – Felicidade Interna Bruta, ao invés de PIB.

Trata-se de um sofisticado conjunto de índices, desenvolvido em um pequeno país nos Himalaias, para medir a nove dimensões de desenvolvimento integral: bom padrão de vida econômica, boa governança, educação de qualidade, boa saúde, vitalidade comunitária, proteção ambiental, acesso à cultura, gestão equilibrada do tempo e bem-estar psicológico.

Será, plenário, que o sucesso de uma nação, de um município, deve ser avaliado pela sua habilidade de produzir e consumir ou pela qualidade de vida e a felicidade do seu povo? Os Estados Unidos nos servem de um bom exemplo. Acreditem, mas o PIB americano aumentou três vezes nos últimos 50 anos, mas a felicidade do povo diminuiu. Durante esse mesmo período, quando o PIB triplicou, o número de divórcios duplicou, o de suicídios entre os adolescentes triplicou, os crimes violentos quadriplicou, e a população carcerária quintuplicou.

Logo a superpotência econômica mundial? Sim! Visto ser um país que têm seus valores de vida invertidos, onde o governo só tem se preocupado com questões econômicas, com guerras e com o poder. Vocês devem estar se perguntando: o que nós uberlandenses temos a ver com isso? Temos tudo a ver. Depois de ler tal artigo me indaguei: nós, políticos, temos muito mais para oferecer para nosso povo do que apenas emprego e comida. Que reflitamos sobre as nove dimensões de desenvolvimento integral e que possamos desenvolver projetos que ajudem nosso povo e terem uma qualidade de vida total, que elas possam ser felizes e terem recursos, um corpo nutrido e uma alma renovada.

Para finalizar que cada um aqui possa refletir sobre o que o ex-senador norte-americano Robert F. Kennedy expressou maravilhosamente bem o que é hoje o principal indicador mundial de progresso:

“O Produto Interno Bruto inclui poluição atmosférica e as ambulâncias para uma tragédia; trancas especiais para nossas portas e prisões para as pessoas que as quebram. Inclui a destruição das nossas floretas e a morte dos nossos lagos. Cresce com a produção de mísseis e ogivas nucleares. Não inclui a saúde das nossas famílias, a qualidade da educação das nossas crianças, ou a alegria das suas brincadeiras. É indiferente à segurança das nossas ruas. Não inclui, tampouco, a beleza da nossa arte, a estabilidade dos nossos casamentos nem a integridade dos nossos governantes. Mede tudo, em suma, exceto aquilo que faz a vida valer a pena”.

Obrigado!