segunda-feira, 15 de março de 2010

Adriano Zago tem projeto aprovado na Câmara Municipal


A data foi marcante: março de 2009. Este mês mudou a vida de quase toda a população mundial. Era o início de uma época marcada pelo medo e ansiedade. Detectava-se no México o vírus Influenza A (H1N1), popularmente conhecido como Gripe Suína. Em pouco tempo a doença se alastrou por diversos países como Estados Unidos, Canadá e depois, para o resto do mundo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 207 países e territórios notificaram casos confirmados laboratorialmente de gripe suína, incluindo pelo menos 8.768 óbitos. Diante de números tão expressivos, o pânico foi inevitável. No Brasil, várias cidades tiveram incidência da doença, com destaque para às do Sul do país. Assim, a rotina da população foi alterada: as gestantes foram afastadas do trabalho; as reuniões e festas adiadas; o contato físico, como um simples aperto de mão, supensos; locais com grande circulação de pessoas deveriam ser bem ventilados; e o álcool em gel passou a ser peça fundamental para assepsia.
Hoje já não se fala tanto na doença, mas as precauções continuam. No dia 08 de março, a Gerência Regional de Saúde em Uberlândia, começou a campanha de vacinação contra o vírus da gripe H1N1. A campanha faz parte do projeto de prevenção desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, desde de que a doença tomou rumos preocupantes no país. A expectativa é vacinar cerca de 400 mil pessoas na cidade e nos 17 municípios que fazem parte da jurisdição do órgão.
Além da campanha de vacinação, no dia 12 de março foi aprovado, na Câmara Municipal de Uberlândia, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 337/09, de autoria do vereador Adriano Zago, que obriga a instalação de recipientes com álcool gel anti-séptico ou produtos similares, nos estabelecimentos privados que prestam serviços ao público. O objetivo do projeto é prevenir a incidência de doenças virais que são transmitidas por contato físico. “A gripe H1N1 nos fez enxergar a importância de cuidarmos da nossa saúde e de fazermos uso diário de práticas de assepsia. Esse é o objetivo do projeto. A assepsia das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções”, discorreu Zago.
O próximo passo para a execução da proposição é passar pela sanção do prefeito municipal.


Sobre o projeto

O projeto afirma que estabelecimentos privados que prestam serviços ao público ficam obrigados a instalar e disponibilizar recipiente abastecido com álcool gel anti-séptico ou outro produto similar, para higienização das mãos dos usuários, clientes e funcionários.
Os recipientes abastecidos com álcool gel deverão ser instalados nos lugares de maior circulação de pessoas, de fácil visualização e acesso, bem como em número suficiente para atender à demanda do respectivo estabelecimento, e, que atendam também às necessidades das pessoas com deficiência.
Os estabelecimentos mencionados ficam obrigados afixar em local visível, placas alusivas que possuem recipientes com álcool gel ou produto similar para higienização das mãos dos usuários, clientes e funcionários.

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